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Entrevista | Jornalista Moacir Pereira lança livro ‘Paulo Gil: o mar por testemunha’

Por: Marcos Schettini
12/11/2019 15:06
Divulgação/LÊ Moacir Pereira lançou livro em homenagem ao amigo Paulo Gil, na semana passada, em evento realizado no Iate Clube de Santa Catarina Moacir Pereira lançou livro em homenagem ao amigo Paulo Gil, na semana passada, em evento realizado no Iate Clube de Santa Catarina

Com 55 anos de Jornalismo, Moacir Pereira é considerado uma das figuras mais ilustres da imprensa catarinense. Crítico e fiel às suas ideias, o jornalista e escritor lançou, na semana passada, o seu 53° livro, em homenagem ao desportista e empresário Paulo Gil, falecido há 20 anos. Idealizando o novo projeto para contar a história do desembargador Norberto Ungaretti, Moacir Pereira concedeu entrevista ao jornalista Marcos Schettini e também comentou sobre a política brasileira e catarinense. Sempre à altura, com posicionamento nos temas mais polêmicos do país, criticou o STF e intitulou a esquerda como culpada pelo clima de radicalismo no Brasil.

Marcos Schettini: O senhor lançou seu 53° livro. De quem fala e o que ele significa na vida dos Catarinenses?

Moacir Pereira: O livro “Paulo Gil: o mar por testemunha” é um relato jornalístico sobre um dos desportistas mais determinados e criativos que conheci, um empreendedor visionário, um ser humano excepcional, cidadão leal, alegre, de grande sensibilidade social. Inúmeros projetos inovadores de Florianópolis e Santa Catarina tiveram suas impressões digitais. O sonho de uma marina na Ilha, por exemplo, continua no papel. Mas ele construiu uma empresa que revolucionou relações entre empregados e empresários.

Schettini: Você afirmou que vai lançar outra biografia no ano que vem. A quem diz respeito?

Moacir Pereira: Quando remeti à editora o texto final deste livro que lancei na semana passada, iniciei pesquisas e contatos para publicar uma obra sobre o falecido professor, escritor e desembargador Norberto Ungaretti, outro personagem único de nossa querida Santa Catarina. Orador e líder espírita consagrado, era meu amigo, conselheiro e ouvidor, que começou muito jovem na vida pública e teve uma carreira notável. Um homem de grande cultura e muita sabedoria, que conhecia quase tudo sobre genealogia dos grandes catarinenses e pensava mais no próximo do que em si mesmo. Tinha histórias maravilhosas e dedicou mais de 15 anos a pesquisar, estudar e levantar dados sobre Jerônimo Coelho, o fundador da imprensa e da maçonaria, patrono da engenharia militar brasileira e seu conterrâneo da Laguna. A obra inédita no Brasil será lançada dia 21 de novembro.

Schettini: Ao longo da sua profissão você ganhou grande influência na formação de opinião em SC. O que está certo e errado neste momento?

Moacir Pereira: Certas são as medidas da equipe econômica liderada por este grande brasileiro, o ministro Paulo Guedes. Erradíssimo é este cenário de intolerância de esquerdas radicais que apostam no pior para o Brasil.

Schettini: Qual tipo de Brasil os cidadãos estão vivendo hoje?

Moacir Pereira: Um Brasil onde falta, principalmente, educação para a maioria da população e mais espírito democrático de nossas lideranças parlamentares e políticas.

Schettini: Por que o país não entra em paz nacional?

Moacir Pereira: Porque corruptos de várias origens e siglas combatem as instituições impunemente e porque a esquerda radical não se conforma em ter pedido as eleições. Estes setores queriam instalar aqui um regime bolivariano, que destruiu a Venezuela e traz sofrimento profundo a sua população.

Schettini: O que está acontecendo em Brasília é a realidade do cidadão?

Moacir Pereira: Muito pelo contrário. Como tenho comentado há décadas, Brasília é “Ilha da Fantasia”. E a desconexão não se registra apenas no Legislativo. Atingiu também o Supremo Tribunal Federal. Ministros estão fora da casinha, com votos juridiquês que o povo não entende, com artifícios e poesias que justificam decisões estapafúrdias para defender e soltar corruptos já condenados pela Justiça.

Schettini: Com Lula da Silva solto, o que pode ocorrer?

Moacir Pereira: As consequências são imprevisíveis e podem ser trágicas para toda a sociedade. Por que ladrão de galinha cumpre pena e um ex-presidente, que tinha o dever de dar o exemplo, pode ser mais forte que a Justiça?

Schettini: O filho do presidente defendeu e depois pediu desculpas sobre o AI-5. Qual o sentimento disso?

Moacir Pereira: O deputado Eduardo Bolsonaro foi infeliz, mas parte da mídia e dos políticos contra o presidente exageraram nas interpretações. O filho do presidente não defendeu novo AI-5 coisa nenhuma. Ele argumentou que se os esquerdistas radicais quiserem fazer no Brasil o que fazem no Chile, Equador, Peru, Venezuela, etc, aqui terão uma resposta dura à altura.

Schettini: O radicalismo entre esquerda e direita pode não ter fim ou há o fantasma da intervenção militar? Vai ter guerra civil?

Moacir Pereira: Guerra civil não haverá, é o que prevejo e desejo. A intervenção militar é uma aspiração que está latente no sentimento popular, por culpa das esquerdas radicais, de certos imbecis do parlamento, de várias tendências e pela força das redes sociais. Mas quem começou este radicalismo no Brasil foram os esquerdistas radicais e violentos.

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